Tudo começou em 1992 na disputa pelo título paranaense. Lembro-me de ter comemorado com o meu pai no barranco do Estádio do Café, ao lado das cativas. Na época eu estava com nove anos, e ali começava minha vontade de ser jogador de futebol. Aos 13 anos comecei a jogar num clube da minha cidade, onde me destaquei e, com 16 anos, já vestia a camisa do Londrina.
Mas não fiquei muito tempo no Lec. Logo, um empresário me levou para Porto Alegre-RS para jogar num grande clube da cidade. Por lá, fiz algumas partidas pelo Grêmio, mas logo sofri a minha primeira lesão no joelho. Acabei ficando um tempo sem jogar. Na época, já com 19 anos, fui emprestado para o São José-RS, onde não consegui me adaptar e pedi dispensa.
Retornei para a minha amada cidade, Londrina. Comecei a treinar sozinho, mas logo veio a segunda lesão no joelho. Foi quando decidi parar minha carreira no futebol e ir embora para a Europa. Na Itália, com o tempo comecei a bater uma bolinha com os italianos sempre com a camisa do LEC. Surgiu então uma oportunidade para voltar a jogar.
Era uma equipe amadora, no qual joguei quatro partidas, surgindo uma oportunidade para atuar por uma equipe da terceira divisão italiana. No ano seguinte, acertei com o tradicional Veneza, porém, sofri a minha terceira lesão no joelho e encerrei minha passagem pelo clube. Com isso, larguei o futebol de vez.
De volta ao Brasil, tive a chance de ver o Londrina ser campeão da Primeira Liga, em cima do Atlético-MG. Aquele foi o momento de confirmação de que meu coração era azul e branco, e comecei a ir todos os jogos no Cafézão. Retornei para a Itália em 2016 com várias camisas e bandeira do Londrina. Visitei vários pontos turísticos sempre vestido de azul e branco. Hoje, novamente no Brasil, Eu, minha esposa e filho vamos todos os jogos no Estádio do Café. Espero passar essa paixão para o meu filho.